Durante muito tempo uma dor no estômago incomodou o analista de sistemas Márcio ( nome fictício) , de 44 anos. Há seis anos ele procurou tratamento para resolver o problema e foi passando de médico em médico, tentando curar o que aparentemente era uma gastrite. Fez diversos exames, tomou vários medicamentos, mas nada resolvia o incômodo.
Com o passar dos anos, o analista percebeu que sofria de depressão. O corpo já tinha dado alertas. Somente quando ficou deprimido e não conseguiu sequer sair de casa, percebeu que a doença não estava no estômago. “Foi difícil identificar o que eu tinha. Creio que já na época que reclamava de dor no estômago estava mesmo e com depressão, mas não sabia interpretar meu problema”, diz.
Gastrite, insônia, enxaquecas, psoríase são apenas algumas das enfermidades que tem como gatilho as emoções. As dores e dificuldades de saúde não são imaginárias. O corpo responde fisiologicamente a situações de tensão e risco, somatizando problemas psíquicos. O organismo libera adrenalina e aciona uma produção hormonal, aumenta a glicose e concentra energia em órgãos vitais, como cérebro e coração – além dos músculos–, para reagir rapidamente. A respiração se acelera para oxigenar os pulmões, os batimentos cardíacos ficam mais rápidos e a pupila se dilata para aumentar o campo de visão. Essa defesa do organismo, em nível normal, é benéfica, pois e a reação para situações de emergência ou risco. “O corpo se prepara para a luta ou para a fuga de algum perigo”, explica o cirurgião do estômago Edmilson Mario Fabbri, especialista em prevenção e tratamento de estresse.
Para Fabbri, o estresse e a base de quase todas as doenças de fundo emocional. As tensões do dia a dia, como trabalho, trânsito e problemas de relacionamento, ajudam a criar ansiedade e as substâncias produzidas em função disso geram as patologias. “O homem moderno faz muito mais esforço mental do que físico e por isso não extravasa as situações de nervosismo e ansiedade e acaba doente”, diz Fabbri.
Com o passar dos anos, o analista percebeu que sofria de depressão. O corpo já tinha dado alertas. Somente quando ficou deprimido e não conseguiu sequer sair de casa, percebeu que a doença não estava no estômago. “Foi difícil identificar o que eu tinha. Creio que já na época que reclamava de dor no estômago estava mesmo e com depressão, mas não sabia interpretar meu problema”, diz.
Gastrite, insônia, enxaquecas, psoríase são apenas algumas das enfermidades que tem como gatilho as emoções. As dores e dificuldades de saúde não são imaginárias. O corpo responde fisiologicamente a situações de tensão e risco, somatizando problemas psíquicos. O organismo libera adrenalina e aciona uma produção hormonal, aumenta a glicose e concentra energia em órgãos vitais, como cérebro e coração – além dos músculos–, para reagir rapidamente. A respiração se acelera para oxigenar os pulmões, os batimentos cardíacos ficam mais rápidos e a pupila se dilata para aumentar o campo de visão. Essa defesa do organismo, em nível normal, é benéfica, pois e a reação para situações de emergência ou risco. “O corpo se prepara para a luta ou para a fuga de algum perigo”, explica o cirurgião do estômago Edmilson Mario Fabbri, especialista em prevenção e tratamento de estresse.
Para Fabbri, o estresse e a base de quase todas as doenças de fundo emocional. As tensões do dia a dia, como trabalho, trânsito e problemas de relacionamento, ajudam a criar ansiedade e as substâncias produzidas em função disso geram as patologias. “O homem moderno faz muito mais esforço mental do que físico e por isso não extravasa as situações de nervosismo e ansiedade e acaba doente”, diz Fabbri.
A emoção vira doença quando o cérebro, manipulado pelas tensões, produz reações (a tensão e ao risco) de forma constante. “Se a toda hora o corpo e estimulado para o enfrentamento, se precisa ficar constantemente em estado de alerta, acaba produzindo grande quantidade de cortisol que circula no sistema nervoso e afeta o sistema imunológico”, explica o psiquiatra Jose Sardella. O cortisol é um hormônio produzido pela glândula supra renal e está envolvido na reação ao estresse. É o vilão capaz de destruir células de defesa do organismo e com isso deixar as pessoas mais propensas a doenças e infecções, aumentando a ansiedade ou quadros de depressão.
Sardella acredita que as emoções atuam no sistema imunológico a ponto de influenciar no desenvolvimento de certos tipos de cancer e na capacidade de resistir a eles. Isso porque o sistema imunológico se enfraquece deixando o terreno livre para depressão e os males consequentes dela. “O estado do corpo na depressão de alguma forma se assemelha a uma resposta de emergência: perda de apetite, falta de sono ou sono em excesso, irritabilidade e a diminuição de uma substância no cérebro, a serotonina, que está diretamente ligada ao aparecimento da doença”, diz Sardella.
Pessoas que sofrem com problemas emocionais podem ainda compensar a angustia com habitos que aumentam os riscos de doenças, como fumar e beber em excesso, comer muito ou ficar sem comer, ignorar as recomendações de fazer atividades físicas regulares, não respeitar os horários de descanso ou não dormir horas necessárias diariamente.
O impacto de problemas como o estresse no trabalho ou uma separação provocam reações diferentes em cada pessoa. Se para alguns é no fígado ou estômago que a dor aparece – estes são conhecidos como os órgãos da raiva, já que o ácido clorídrico formado em demasia pela ação do estresse vai direto para eles –, para outros ela se revela em forma de enxaqueca ou reações cutâneas. O motivo principal é a constituição genética de cada um, mais ou menos predispostos a determinados tipos de doença.
Além disso, a personalidade pode influenciar no aparecimento de patologias. “Existem personalidades mais predispostas a somatizar. São pessoas menos flexíveis, que não entendem que as coisas e as pessoas não funcionam de acordo com o que ela imagina”, diz o psiquiatra Jose Sardella. Ele afirma que pessoas mais inflexíveis sofrem mais e tem uma cobrança interna maior.
Já para o especialista em estresse Edmilson Mario Fabbri, não existe regra para o aparecimento de determinados tipos de doenças. Porém sua experiência permite apontar que as mulheres queixam-se mais de enxaquecas e depressão, já os homens sofrem mais de ansiedade e de problemas de estômago. “E os dois reclamam de insônia”, diz.
Qualquer situação de tensão ou ameaça ativa o sistema nervoso e endócrino. Há aumento da circulação sanguínea para o tecido cardíaco, músculos e cérebro, além de produção de adrenalina, aumento de produção de ácido clorídrico e diminuição da serotonina. O acúmulo dessas mudanças no organismo pode ocasionar os seguintes tipos de doenças:
Dermatológicas
psoríase, acne, dermatite atópica, queda de cabelo, herpes e vitiligo.
Metabólicas
diabete tipo 2, intolerância a lactose ou glúten
Gastrointestinais
úlceras, colites, síndrome do cólon irritável
Reumáticas
artrite reumatóide e lúpus eritomatoso
Sistema cardiovascular
infartos agudos, arteriosclerose, acidente vascular
Reprodutivas
impotência, infertilidade, amenorréia (suspensão da menstruação) e abortos espontâneos
Infecciosas
gripes, resfriados, herpes labial e genital
Psiquiátricas
depressão, transtorno de ansiedade, pânico, agorafobia (medo de multidão)
Outros sintomas relacionados ao estresse:
Dificuldade de dormir - Irritabilidade - Impaciência - Falta de concentração - Memória fraca - Músculos tensos - Respiração rápida e superficial - Mãos e pés frios e suados.
psoríase, acne, dermatite atópica, queda de cabelo, herpes e vitiligo.
Metabólicas
diabete tipo 2, intolerância a lactose ou glúten
Gastrointestinais
úlceras, colites, síndrome do cólon irritável
Reumáticas
artrite reumatóide e lúpus eritomatoso
Sistema cardiovascular
infartos agudos, arteriosclerose, acidente vascular
Reprodutivas
impotência, infertilidade, amenorréia (suspensão da menstruação) e abortos espontâneos
Infecciosas
gripes, resfriados, herpes labial e genital
Psiquiátricas
depressão, transtorno de ansiedade, pânico, agorafobia (medo de multidão)
Dificuldade de dormir - Irritabilidade - Impaciência - Falta de concentração - Memória fraca - Músculos tensos - Respiração rápida e superficial - Mãos e pés frios e suados.
Relaxe
Algumas mudanças de hábito são indicadas para que as tensões e angustias não avancem e colaborem para o desenvolvimento de doenças:
Faça atividades físicas para destencionar os músculos e produzir endorfina, que ameniza a ansiedade.
Antes de dormir, prepare o quarto para que fique um ambiente relaxante, seja com uma música calma ou um abajur ligado. Ficar alguns minutos sem dormir, somente relaxando, respirando profundamente, e importante para uma boa noite de sono. Não vale se distrair com televisão no quarto. O exercício é conseguir ficar consigo mesmo.
Aproveite a hora do banho para relaxar. Deixe a agua cair no corpo não somente para se limpar da sujeira, mas também para tirar as tensões.
Mude o comportamento. “Esse e o mais dificil dos tratamentos”, diz o médico Edmilson Fabbri. Ele conta que os pacientes preferem remédios do que iniciar atividade física, mudar hábitos alimentares ou parar de fumar.
Não use a falta de tempo como desculpa. Meia hora por dia de relaxamento ou atividade física não prejudicara em nada a sua rotina.
De risada (internamente) das coisas em geral, das incongruencias do cotidiano, da comédia da vida diária, das brigas inúteis, dos pequenos problemas do dia a dia.
3 comments:
Muito bom o seu blog! Em relação à depressão, surgem novas síndromes que nada mais são do que máscaras da depressão, como por exemplo "Síndrome do Ninho Vazio", "Síndrome do Cuidador", "Fibromialgia".
Marcelo Guerra
http://blog.terapiabiografica.com.br
muito do blog
eu estou com um problema de medo de ficar sozinha, no meio da noite acordo e nao durmo mais sinto pontadas no peito leves, mas q me preocupam.tenho medo de morrer fico me cuidando o tempo todo se anciedade esta presente.tenho medo de atender o telefone e fico trancada dentro de casa e nao quero contato com ninguem....
afinal oq eu li nesse blog vai me ajudar mto
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