Monday, December 22, 2008

Ano Novo !

Dando as boas-vindas ao ano novo, selecionei algumas imagens dos parques aqui de Curitiba pra compartilhar com vocês. Alegrias e realizações para todos nós em 2009.



Créditos: Mosen Vimeo

Monday, December 15, 2008

Comer Pouco Prolonga A Vida Em Mamíferos

Comer pouco é a maneira mais eficaz de ter uma vida mais longa, segundo um estudo de cientistas japoneses publicado pela revista "Nature"


Os cientistas estudaram o efeito da enzima RHEB-1 no prolongamento da vida e como este componente se altera em função da ingestão calorica de cada indivíduo. 


A pesquisa foi feita com uma espécie de vermes da terra, mas a equipe da Universidade de Kyoto afirma que a teoria e aplicável também aos mamíferos.


Segundo o estudo, "a restrição alimentícia é a intervenção mais eficaz e mais reproduzível para estender a expectativa de vida em espécies completamente diferentes".



Os cientistas da Universidade de Kyoto utilizaram vermes da espécie Caenorhabditis elegans na pesquisa e conseguiram comprovar que aqueles que deixavam de comer durante dois dias prolongaram a vida em torno de 50%.


Além disso, os vermes que jejuavam a cada dois dias eram mais resistentes aos processos de "estresse oxidativo", e mostraram menos sintomas de declive físico relacionado ao envelhecimento do que animais que puderam comer o quanto quisessem.

Monday, December 8, 2008

A Vida Conectada

Filme falando sobre os hábitos de consumo da humanidade nos dias atuais e seus impactos ambientais, destacando a questão do consumo alimentar de carne animal e como isso afeta negativamente o nosso planeta.

Mostra também novos hábitos que podemos e devemos adquirir para tentar frear a destuição.

Video: Parte 1




Video: Parte 2



Fonte: TheCognoscereNew YouTube Channel

Monday, December 1, 2008

Tempo De Vida de Crianças Com AIDS Aumenta, Mas Preconceito Continua

O estudo 'Ampliação da Sobrevivência de Crianças com Aids: Uma Resposta Brasileira Sustentável', realizado pelo Ministério da Saúde, mostra que as chances de sobrevivência de crianças menores de 13 anos que vivem com a doença aumentaram desde o início da epidemia, nos anos 80.

Entre 1980 e 2007, as chances de a criança sobreviver durante 60 meses após o diagnóstico subiram cerca de 3,5 vezes. Em 1988, antes da introdução da Terapia Anti-Retroviral de Alta Potência (Tarv), uma criança com aids tinha cerca de 25% de chance de estar viva apos 60 meses.

As que foram diagnosticadas no período de 1999 a 2002, após o uso da Tarv, tinham cerca de 86%. O estudo acompanhou crianças dos 26 estados e do Distrito Federal.

De acordo com o Ministério da Saúde, em 2006 foram identificados 561 casos de aids em menores de 5 anos. Em criancas nessa faixa etaria caiu de 5,5 por 100 mil habitantes em 1986 para 3,1 por 100 mil habitantes em 2006.

A médica infectologista responsável pela área de Aids Pediatrica do Hospital Santa Casa de São Paulo, Flavia Almeida, diz que o aumento da sobrevida da criança e o resultado da assistência exemplar oferecida pelo Brasil, com acesso aos melhores e mais modernos medicamentos.

Hoje, temos poucas crianças pequenas se tratando com aids, a grande maioria tem acima de 10 anos, os bebês com aids cresceram e a transmissão pela mãe reduziu - explica.
Flavia afirma que 50% das 100 criancas atendidas no Hospital de Santa Casa são órfãs e que a grande dificuldade e manter a adesão ao programa, já que as crianças dependem de alguém para tomar o medicamento de forma periódica e muitas crianças não toleram seu gosto.

Outro problema destacado é o preconceito.


Muitos ainda acham que aids é doença de homossexual e usuário de drogas - destaca a médica.

Algumas instituições no Brasil, trabalham com crianças vítimas da doença. É o caso da organização não governamental Vida Positiva, que atende crianças de origem pobre, entre 3 e 15 anos, encaminhadas pela Vara da Infância de Brasília.

Segundo Vicky Tavares, quando as crianças chegaram na entidade estavam muito doentes, mas com o uso adequado do coquetel, aliado a boa alimentação e aos cuidados necessários, a carga viral foi zerada, ou seja, não tem qualquer doença e podem ter vida normal.

Temos esta ótima notícia do aumento da sobrevida das crianças, mas a gente tem que comecar a correr atrás da sobrevida com dignidade, pois as pessoas ainda tem muito preconceito, que causam danos irreparáveis. Todas as crianças estudam, mas sofrem discriminação dos próprios professores ou dos pais que impedem que seus filhos se relacionem com as nossas crianças - lamenta Vicky.


Fonte : JB Online

Thursday, November 27, 2008

Neurocientista Teve Derrame E Ajudou Seu Cérebro Na Recuperação



Em 9 de dezembro de 1996, a neuroanatomista norte-americana Jill Bolte Taylor tinha 37 anos e foi para a cama com uma preocupação: como abastecer o banco de cérebros da Universidade Harvard, onde trabalhava, com órgãos recém retirados de vítimas de doenças mentais. 

Na manhã seguinte, seu mundo racional começou a se desintegrar.


Um coágulo no hemisfério esquerdo (ligado a razão) do seu cérebro provocou um derrame. Assim, ela teve de contar apenas com o hemisfério direito (associado ao pensamento simbólico e a criatividade) em um processo de recuperação que partiu da estaca zero. Quando a mãe da cientista — uma ex-professora de matemática — tentou ensinar o que era 1 + 1, ouviu como resposta: “O que é 1?”.


Passados 12 anos, uma cirurgia arriscadíssima e muita terapia, Jill voltou a dar aulas — na Faculdade de Medicina da Universidade de Indiana — e diz que já recuperou todos os seus arquivos de memória. Essa experiência rendeu o recém lançado livro “A Cientista que Curou Seu Próprio Cérebro” (Ediouro) e a escolha pela revista “Time” como uma das 100 pessoas mais influentes do mundo em 2008. Leia a conversa da doutora com a revista Galileu.


Pergunta - Passados 12 anos desde o derrame, você acredita que já tenha reaberto todos os seus arquivos mentais? Ou, por exemplo, quando você encontra velhos amigos, eles sempre lembram de coisas que você, em tese, deveria ter na memória sem a ajuda deles?


Jill Taylor - Passei oito anos em recuperação. Sempre fui muito intuitiva e não me apegava a toneladas de detalhes. Assim, há muitas coisas que eu não codifiquei ou tentei me lembrar. Exemplo disso e o meu bolo de aniversário quando eu completei dez anos. Hoje eu sei como ele era — porque alguém me disse —, mas, antes do derrame, eu não seria capaz de descrevê-lo. Tenho a consciência de que sei coisas sobre o meu passado que ninguém me contou depois do derrame. Assim, acredito que eu tenho a maioria das minhas memórias de volta.


Pergunta - Mesmo sem experiência médica, sua mãe foi muito eficiente em te ajudar. Foi instinto? Experiência em ensinar?



Taylor - Acho que a experiência e os dons naturais dela, tanto como mãe como boa professora, a prepararam para enfrentar essa situação. Ela prestava muita atenção as minhas necessidades e me ajudava a encontrar minhas próprias soluções para os problemas. Nós falavamos muito sobre o cérebro, assim ela sabia de todos os meus temores. E nós duas concordavamos que nada nem ninguém sabia mais sobre o tratamento mais conveniente do que o meu próprio cérebro. Assim, se ficava cansado, deixavamos que ele dormisse.


Pergunta - A sua experiência pessoal mudou o modo como você ve e sente os papéis desempenhados pelos dois hemisférios do cérebro?



Taylor - Completamente. Antes do derrame, eu tinha uma visão geral do papel de cada hemisfério, mas eu não tinha a menor idéia de como dizer qual parte do meu cérebro estava contribuindo com qual informação para formar a minha percepção da realidade.


Pergunta - O que voc mudaria na maneira como os derrames são tratados?



Taylor - Eu deixaria as pessoas dormirem quando se sentissem cansadas e iria tratá-las com compaixão quando estivessem acordadas. Assumiria que o cérebro é capaz de se recuperar e o trataria com respeito. Em vez de me referir aos pacientes como “vítimas”, passaria a chamá-los de “sobreviventes”! Falaria que as pessoas “tiveram” um derrame em vez de “sofreram”.


Pergunta - No livro, você escreveu que tem uma paixão por dissecar corpos. Quando essa paixão começou?



Taylor - Quando eu era uma garotinha de cerca de 8 anos, minha mãe me levou ao Museu de Ci~encia de Chicago. Havia uma exposição com pequenos fetos e embriões dentro de vidros. As idades variavam de poucas semanas até nove meses. Eu fiquei absolutamente fascinada pela exposição, e esse foi o real começo do meu interesse em dissecação.


Pergunta - Depois de reconstituir seu hemisfério esquerdo, em que você se assemelha e difere da Jill pré derrame?



Taylor - Eu continuo tão esperta quanto antes, além de ter as mesmas capacidades cognitivas e intelectuais. Mas agora eu decidi gastar meu tempo fazendo coisas que vão ajudar outras pessoas, em vez de focar toda a minha energia na carreira. Estou mais interessada em ajudar a humanidade, e antes meu principal objetivo era escalar os degraus do mundo acadêmico.


Pergunta - O fato de ter utilizado com mais frequência o seu hemisfério direito alterou o seu pensamento? Você se lembra de como ele era antes do derrame?



Taylor - Agora ele está excepcional porque eu dediquei um tempo trabalhando essa parte do meu cérebro. Imediatamente depois do derrame, a sensação de que eu estava criativa era ainda mais clara e excitante. E essa sensação acabou se traduzindo na minha arte com vitrais.


Pergunta - Por falar em arte, além de confeccionar vitrais, você toca violão. Foi especialmente complicado recuperar esses seus talentos?



Taylor - Foi bem mais fácil que os cálculos matemáticos, mesmo aqueles mais elementares. Isso porque os talentos artísticos estão associados ao hemisfério direito do cérebro. Com a ausência temporaria do meu hemisfério esquerdo, esses talentos ate melhoraram.


Pergunta - Se a Jill do passado escrevesse um livro sobre uma experi~encia pessoal, seria muito diferente desse?



Taylor - Acho que seria um livro sobre algo bem aventureiro, como saltar de um avião. Outra ideia seria uma obra didática sobre o cérebro.


Fonte : G1 Ciência & Saúde

Revista Galileu

Time

Wednesday, November 26, 2008

Chefes Ruins Podem Prejudicar A Saúde Dos Funcionários



Chefes arbitrários e insensíveis não apenas elevam o estresse no ambiente de trabalho, mas podem tambem aumentar o risco de doenças cardíacas em seus funcionários, sugere a pesquisa sueca.


Uma equipe do Instituto Karolinska e da Universidade de Estocolmo encontrou uma forte ligação entre mau gerenciamento e risco de distúrbios cardíacos graves e até ataques do coração nos empregados.


Os pesquisadores monitoraram a saúde de mais de 3 mil funcionários do sexo masculino, com idades entre 19 e 70 anos, na região de Estocolmo, por um periodo de quase dez anos.

Foram registrados 74 casos fatais e não fatais de ataques cardíacos ou angina instável (dor ou desconforto no peito ou areas adjacentes causados por fluxo inadequado de sangue no coração).


Foi pedido aos participantes do estudo que avaliassem o estilo de liderança de seus gerentes em áreas como a clareza no estabelecimento de objetivos para seu pessoal e a habilidade de comunicar e dar um retorno ao funcionário da avaliação do desempenho pessoal.


Quanto mais competentes os funcionários consideravam seus gerentes, mais baixo seu risco de sofrer problemas cardíacos graves.


Os funcionários que consideravam seus chefes menos competentes apresentaram um risco 25% maior de problema cardíaco grave.

Longa duração

A pesquisa revelou ainda que quanto mais tempo um funcionário trabalhava em uma empresa sob um mau gerente, maior a ameaça à saúde. Os que trabalhavam por quatro anos ou mais nessas condições apresentaram um risco 64% maior de desenvolver doenças cardíacas.


Os especialistas acreditam que ao se sentirem pouco valorizados e sem apoio no trabalho, os funcionários sofrem de estresse que, com frequência alimenta comportamentos insalubres como a adoção do hábito de fumar que pode causar males cardíacos.


Os pesquisadores sugerem que as empresas devem tomar medidas para melhorar o desempenho dos gerentes levando em conta a avaliação que fazem dele os seus subordinados, para afastar a possibilidade de graves distúrbios cardíacos em seus funcionários.


O estudo foi divulgado no site Occupational and Environmental Medicine.

Fonte : BBC Brasil Ciência e Saúde

Monday, November 24, 2008

Pesquisadores Estabelecem Relação Entre Leucócitos E Epilepsia

Um grupo de pesquisadores da Universidade de Verona (Itália) descobriu que os ataques epilépticos estão relacionados com a interação entre um tipo de leucócito e os vasos sanguíneos cerebrais. Em um artigo publicado pela revista científica britânica Nature Medicine, a equipe explica que essa descoberta pode ser chave para a prevenção e tratamento da doença. O mal afeta 1% da populacao mundial.


Os cientistas, liderados por Gabriela Constantin, descobriram que os leucócitos são mais abundantes no cérebro das pessoas epilépticas que em indivíduos sãos. Também descobriram em laboratório, que os ataques ativam as moléculas de adesão nos vasos sanguíneos cerebrais . O efeito faz com que os neutrófilos (tipo de leucócito) fiquem presos no sistema circulatório do cérebro.




Quando os pesquisadores impediram as interações desses leucócitos com os vasos cerebrais, o número de ataques diminuiu. Também descobriram que os acessos deixam porosa a barreira entre o sangue e o cérebro. Quando bloquearam a "união" entre leucócitos e vasos cerebrais, essa porosidade foi evitada.


Dessa maneira, estabeleceram uma relação direta entre as interações dos vasos sanguíneos com leucócitos, os danos as barreiras cerebrais e a geração de ataques epilépticos.

Tuesday, November 18, 2008

Fumo Agrava TPM Em Mulheres




Segundo um estudo da Universidade de Massachusetts, nos EUA, mulheres com idades entre 27 e 44 anos que fumam são duas vezes mais propensas a sofrer tensão pré menstrual, principalmente sintomas relacionados aos hormônios, como dores das costas, seios inchados e acne.


Os pesquisadores responsáveis pelo estudo afirmam que ate 20% das mulheres que estão na pré menopausa, sofrem de síndrome pré menstrual moderada ou severa, o que afeta suas relações sociais e atividades cotidianas.


O estudo, realizado pela Dra Elizabeth R. Bertone-Johnson e seus colegas, comparou mais de mil enfermeiras que desenvolveram a síndrome com cerca de duas mil que não a tinham. 


Pesquisadores notaram que as fumantes tinham 2,1 vezes maior probabilidade de ter TPM, comparadas com as não fumantes.


O risco também aumentou com o número de cigarros fumados e o tempo que se manteve o vício.

Fonte : JB Online

MSNBC - Health

American Journal of Epidemiology

Wednesday, November 12, 2008

A Sua Música Favorita Faz Bem Ao Coração




Ouvir as músicas preferidas faz bem ao sistema cardiovascular, afirma um estudo americano divulgado dia 11 de novembro.


Pesquisadores da Faculdade de Medicina da Universidade de Maryland, que já tinham mostrado, em 2005, uma relação entre o riso e a performance cardíaca, encontraram agora benefícios para o coração no ato de ouvir música agradável.

"Já tínhamos demonstrado que emoções positivas, como o riso, são boas para a saúde vascular, mas a pergunta lógica era se outras emoções, provocadas, por exemplo, pela música, tinham o mesmo efeito", disse Michael Miller, diretor de Prevenção em Cardiologia do centro médico da Universidade de Maryland.

Miller fez com que uma dezena de estudantes escolhesse a música que "mais os deixava felizes" e os expôs a quatro tipos de som para comparar seu efeito sobre o sistema vascular: música apreciada pelo paciente, música estressante, audio para relaxamento e canções engraçadas.

O diâmetro dos vasos sanguíneos foi ampliado em 26% com a música escolhida, enquanto a música estressante fez os vasos encolherem 6%.

"É impressionante a forte diferença antes e após se escutar uma música agradável, assim como entre uma música apreciada e uma estressante", disse Miller.

Com as músicas engraçadas, os vasos sanguíneos se dilataram 19%, enquanto a música de relaxamento produziu uma dilatação vascular de 11%.


Fonte : AFP através da Yahoo Noticias e Reuters .

Tuesday, October 28, 2008

Suicídio Pode Estar Ligado A Mudanças No Cérebro




O cérebro das pessoas que cometem suícidio é quimicamente diferente daquelas que morrem por outras causas, segundo estudo canadense publicado na revista Biological Psychiatry.


Os cientistas analisaram o tecido do cérebro de 20 pessoas já mortas – entre elas dez que sofriam de depressão e cometeram suícidio – e concluíram que, entre aquelas que se mataram, havia um nivel dez vezes maior de um processo que afeta o comportamento, a metilação.

Os cientistas das Universidades de Western Ontário, Carleton e Ottawa, acreditam que fatores ambientais influenciam essas mudanças.
A descoberta pode abrir novos caminhos para pesquisas que estudem tratamentos para depressão e potencial suicídio.

DNA
Os cientistas concluíram que o DNA das pessoas que haviam se suicidado vinha sendo quimicamente modificado pelo processo que normalmente tem o papel de regular o desenvolvimento das celulas, chamado metilação.

A metilação “desliga” genes especificos em uma celula, para que outros genes possam determinar, por exemplo, que a celula se tornara uma celula da pele, e nao do coracao.
O índice de metilação no cérebro dos suicidas era quase dez vezes maior do que nos outros cérebros analisados, e o gene que estava sendo desligado era um receptor químico de mensagens, que tem papel importante na regulação do comportamento.
No estudo, os pesquisadores sugerem que esta “reprogramação” genética pode contribuir para a “natureza prostrada e recorrente dos principais distúrbios depressivos”.
Pesquisas anteriores já haviam sugerido que mudanças no processo de metilação podem ser causadas por uma combinação de fatores genéticos e ambientais chamados epigenéticos.

Modificações

O cientista Michael Poulter, que liderou a pesquisa, disse que “a idéia de que o genoma é tão maleável no cérebro é surpreendente, porque as células do cérebro não se dividem”.
“Você recebe seus neurônios no início da vida, então, a idéia de que ainda há mecanismos epigenéticos funcionando e bastante incomum.”
Segundo ele, as conclusões do estudo abrem espaço para pesquisas e possíveis novas terapias para depressão e tendências suicidas.
John Krystal, editor da Biological Psychiatry, disse que “essa e uma animadora nova evidência de que fatores genéticos e ambientais podem interagir para produzir mudanças específicas e duradouras nos circuitos do cérebro”.

“Além disso, essas modificações podem acabar moldando os rumos da vida de uma pessoa de forma importante, inclusive aumentando o risco de um distúrbio depressivo e, talvez, do suicídio.”


No video " It´s a Brain Thing " (em inglês), Dr. Henley analisa a causa do suicídio, os fatores de riscos e o que fazer caso você conheça alguém com tendência suicida.

Fonte: BBC Health


Busca Por Suicídio Gera Mais Sites Prós Do Que Contra

Sunday, October 26, 2008

Cientistas Criam Ranking Dos Alimentos Nutritivos


O que o brócoli, a blueberry (vacinio), o quiabo, a laranja e a vagem tem que o sorvete, o chocolate ao leite, o pão branco e o refrigerante não têm ?


Cientistas americanos afirmam que os alimentos incluidos no primeiro grupo apresentam a pontuação máxima em uma lista que classifica o valor nutricional dos alimentos em escala de 1 a 100 - ou seja, estao entre os mais nutritivos e saudáveis que existem.


Os alimentos do segundo grupo, por outro lado, ocupam os últimos lugares na lista. Sorvetes e refrigerantes ganham apenas 1 ponto; o chocolate ao leite ganha 3 pontos e o pao branco, 9 pontos.


Liderada pelo especialista em nutrição David Katz, da Universidade de Yale, nos Estados Unidos, uma equipe com profissionais de diversas instituições criou o ranking de classificação NuVal System (Overall Nutritional Quality Index, ou Índice Geral de Qualidade Nutricional).


Os criadores do índice dizem esperar que o NuVal passe a ser usado por milhares de supermercados nos Estados Unidos como um ponto de referencia para orientar o consumidor na compra dos alimentos necessários para uma dieta saudável.


Informações confusas


Katz e seus colegas argumentam que as informações incluidas hoje em embalagens de produtos são confusas e afirmam que o NuVal System pode resolver o problema.
Cada produto recebe uma pontuação. Quanto maior ela for, maior o valor nutritivo do alimento.


Segundo o site do NuVal System, ao aplicar os mesmos critérios para todos os produtos, o índice permite comparações entre alimentos de categorias diferentes.


Ou seja, se você estiver em dúvida entre sorvete ou laranja, poderá saber, sem sombra de dúvidas, que a laranja vai deixá-lo melhor alimentado - de acordo com a tabela dos cientistas.


O ranking se baseia em uma fórmula que mede a qualidade nutricional de alimentos e bebidas com base em critérios ja estabelecidos por profissionais de nutrição, saúde pública e médicos.


Os critérios são, por exemplo, a tabela de doses recomendadas de nutrientes - do Institute of Medicine, nos Estados Unidos - e o guia para dieta dos americanos - adotado pelo Departamento de Saúde do pais.


Informacoes sobre como bons habitos alimentares podem auxiliar a saude e evitar riscos de doencas cronicas divulgadas pelo governo americano tambem foram levadas em consideracao.


Combinadas, essas diretrizes foram usadas para quantificar a presença de mais de 30 componentes - como vitaminas, minerais, fibra e anti-oxidantes, açúcar, sal, gorduras trans, gordura saturada e colesterol - nos alimentos.


O sistema tambem mede a qualidade da proteina, da gordura e do carbohidrato, assim como as calorias e a presença de gorduras omega-3.


Índice NuVal dos Alimentos


Damasco: 100
Aspargo: 100
Vagem: 100
Blueberry (vacínio): 100
Brócoli: 100
Repolho: 100
Couve-flor: 100
Kiwi: 100
Alface (verde e roxa): 100
Quiabo: 100
Laranja: 100
Espinafre: 100
Morango: 100
Cenoura: 99
Toranja (grapefruit): 99
Abacaxi: 99
Ameixa: 99
Manga: 93
Batata: 93
Cebola roxa: 93
Tangerina: 93
Banana: 91
Milho: 91
Uva: 91
Maracujá: 78
Coco: 24


Índice NuVal


Segundo a fórmula, se um alimento é rico em componentes considerados favoráveis a saúde, sua posição no index NuVal sobe.


Os componentes "bons" são, entre outros, fibras, vitaminas A, C, D, E, B12, B6, potássio, cálcio, zinco e ferro.


Açúcar, colesterol, sal, gordura saturada e gordura trans, quando presentes em um alimento, baixam sua posição no ranking.


Para os carnívoros, a tabela NuVal indica que uma costelinha de porco soma 25 pontos, mas o peito de peru sem pele alcança quase o dobro, com 48 pontos.


Apesar do índice baixo do chocolate ao leite, que tem 3 pontos, o meio amargo tem desempenho melhor, com 10 pontos.


A tabela no site do NuVal System não menciona a pontuação de alguns favoritos na dieta dos brasileiros, como o pão de queijo .

Fonte : BBC Brasil

Wednesday, October 22, 2008

Cientistas Brasileiros Testam Planta Amazônica Contra Cancer Em Pacientes




Cientistas e médicos brasileiros estão testando em humanos o potencial de uma erva amazônica para o tratamento do cancer. É possivelmente a primeira vez que o Brasil submete um medicamento dessa natureza, obtido em solo nacional, aos rigorosos testes médicos para a aprovação de uma nova droga.

A planta é a avelos (nome científico Euphorbia tirucalli), típica das regiões norte e nordeste do país. Sua ação medicinal já era mencionada na cultura popular, o que motivou a indústria farmacêutica a analisar sua ação em células em cultura e em animais. Os resultados foram bastante promissores.

Ao que tudo indica, a substncia age nas células do cancer induzindo a apoptose -- uma especie de suicídio celular. "É o que chamamos de morte celular programada", explicou ao G1 Auro Del Giglio, gerente do programa integrado de oncologia do Hospital Israelita Albert Einstein e um dos coordenadores do estudo. "Em células normais, e um procedimento que acontece para a renovação das celulas, com as antigas dando lugar as novas. Mas nas células do cancer isso quase nunca acontece, e a ideia e exacerbar essa tendência."

Com isso, a droga tem o potencial para, se não fazer regredir, pelo menos conter ou reduzir o avanço da doença, induzindo a apoptose de muitas das células do tumor. Não custa lembrar que o cancer é basicamente um agrupamento de células que se rebelaram contra o corpo, multiplicando-se enlouquecidamente e consumindo os recursos do organismo todo em prol de seu próprio crescimento. Simples de descrever, dificílimo de tratar.

Sem apressar conclusões

In vitro, a droga funcionou contra colonias de células de cancer de mama, melanoma e outros tipos de tumor. Mas ainda não dá para dizer que o remédio vá funcionar em humanos. "Nesse primeiro estudo, de fase 1, o que a gente faz e descobrir a dose certa", diz Del Giglio. "E um estudo para identificar a toxicidade e a segurança do medicamento."

No momento, cinco pacientes estão passando por esse procedimento no Hospital Israelita Albert Einstein. A idéia e concluir o estudo até o fim do ano e iniciar a fase 2 -- que envolve um grupo maior de pacientes com o objetivo de identificar o real potencial da droga como tratamento para tipos específicos de tumores-- em 2009.

A partir daí, os cientistas já miram buscar aprovação da droga para que chegue as prateleiras, embora tenham ainda de ser conduzidas outras duas fases de estudos, de grande porte, para concluir o ciclo pelo qual passam todos os medicamentos antes de obter aprovação das autoridades competentes.

A despeito da fase preliminar dos estudos, a equipe esta animada com os avanços. "Do que eu tenho noticia, e o primeiro estudo rigoroso conduzido com um medicamento herbal brasileiro para cancer", diz Del Giglio. "Esta todo mundo muito entusiasmado justamente por conta disso."
O trabalho está sendo conduzido em parceria com a empresa PHC Pharma Consulting, com sede em São Paulo.

Monday, October 20, 2008

Monday, October 6, 2008

Biotipologia - Estudos Dos Tipos Humanos

Apresentação de projeto sobre o estudo das relações humanas a partir do conhecimento de diferentes teorias sobre os Biotipos como o da Medicina Tradicional Chinesa - MTC, da Homeopatia e da Homotoxicologia; e a aplicação desses conhecimentos nas relações .

Video:



Fonte: Blog dos Biotipos


CEAB

Wednesday, October 1, 2008

Massagem Ayurvédica

E uma técnica que alia movimentações rigorosas em toda a massa muscular junto com manobras de tração e alongamento, além da estimulação de pontos e órgãos vitais, visando o equilíbrio físico, mental, psíquico, energético e espititual.


Video :



Para assistir o mesmo video porém com mais explicações clique aqui

Monday, September 29, 2008

Pessoas Isoladas Socialmente Sentem Mais Frio

Um estudo realizado por pesquisadores canadenses sugere que pessoas que se sentem isoladas socialmente tambem sentem mais frio.


A equipe, da Universidade de Toronto, realizou dois estudos que mostraram que a sensação de solidão também está ligada a preferência por bebidas quentes, como chá ou sopa ao invés de frutas e refrigerantes.


Na primeira experiência, os especialistas dividiram 65 estudantes em dois grupos e recolheram experiências pessoais de situações em que haviam se sentidos excluidos e em que haviam sido aceitos.


Em seguida, pediram que os voluntários estimassem a temperatura da sala.


Os palpites variaram de 12º C a 40º C, sendo que os que haviam comentado sobre seu isolamento ou solidao deram estimativas mais baixas em relação a temperatura.


No segundo experimento, os pesquisadores pediram a 52 estudantes que jogassem uma simulação de computador com uma bola.


A experiência teve o objetivo de avaliar reações de ganhadores e perdedores.


Ao final dos testes, os especialistas pediram aos estudantes que expressassem suas preferências entre bebidas e comidas quentes ou frias.


Eles perceberam que os voluntários que não haviam se saido bem na partida optaram mais por bebidas quentes, como café e sopa.

Os cientistas sugeriram que a escolha e resultado da "sensação de frio que sentem por causa da exclusão social".

Chen-Bo Zhong, que coordenou a pesquisa, publicada na revista especializada Psychological Science, disse que "a experiência da exclusão social traz frio, literalmente".


"Isto pode explicar porque as pessoas usam metaforas relativas a temperatura para descrever a inclusão ou exclusao social", disse Zhong.


A equipe sugere que as conclusoes poderiam ser utilizadas para tratar as pessoas com sentimentos de tristeza ou de solidão.


Os pesquisadores obtiveram algumas evidências que apoia a idéia de que a temperatura reduzida também contribui para um aumento na experiência depressiva.


Na revista, publicada pela Associacao Americana de Psychological Science, eles dizem: "Uma direção interessante para a investigação seria, determinar se experimentar o calor de um objeto pode reduzir a experiência negativa da exclusao social.


"Semelhante implicação tem sido utilizada metaforicamente na literatura de auto ajuda, mas a nossa investigação sugere que comer sopa quente pode ser um mecanismo literal para enfrentar a exclusão social."


Eles também sugerem que o aumento da temperatura poderia ajudar alguem que esta "se sentindo desanimado" - da mesma forma que as pessoas com desordem afetiva periódica( ou seasonal affective disorder = SAD) são ajudados com a terapia da luz.


Dr. Lesley Prince, um docente em Psicologia na Universidade Birmingham, disse: "Isso é muito interessante, e mostra que a fisiologia se correlaciona as emoções."


Ele acrescentou: "Eu particularmente, gosto da idéia de que você pode ajudar as pessoas a se sentirem melhor, caso elas estejam se sentindo deprimidas ou solitárias, elevando a temperatura ."


Podem haver boas razões para o fato de oferecermos uma xícara de chá/ou café as pessoas para que se sintam melhor .

Fonte: BBC Health

Friday, September 26, 2008

Cientistas Explicam Como O Cérebro Reage A Leitura

O prazer de ler, todo mundo compreende. O que ninguém nunca soube explicar é de que forma isso acontece na cabeça das pessoas. Com a participação de pesquisadores brasileiros, a ciência conseguiu, pela primeira vez, fazer o mapa da leitura no cérebro humano.


Cientistas afirmam que, para cada sentido, para cada função, o cérebro reservou uma área. A região da audição, por exemplo, e acima da orelha. A da visão, atrás da cabeça. Mas, para a leitura, o cérebro ainda não teve tempo de desenvolver uma região específica. “A escrita tem cinco mil anos. Considerando o desenvolvimento da espécie humana, é muito recente”, explica a neurocientista do Hospital Sarah, Lucia Braga.


Neurocientistas do Hospital Sarah, de Brasília, e do Centro Neurospin, de Paris, descobriram que o cérebro junta as regiões da linguagem e da visão para proporcionar a leitura. O neurocientista frances Stanislas Dehaene afirma que o lado esquerdo do cérebro é ativado durante a leitura, precisamente atrás da orelha. A descoberta foi feita ao se submeter esímulos visuais dois grupos de pessoas examinadas através da ressonância magnética: alfabetizados e analfabetos.




“As pessoas alfabetizadas, ao lerem, elas ativam esse circuito. E as pessoas analfabetas, ao serem expostas a letras, não ativam esse circuito”, relata a neurocientista Lucia Braga.


Ela afirma que saber exatamente como o cérebro aciona a leitura abre novas possibilidades para a medicina. “Por exemplo, no diagnóstico da dislexia, no tratamento de pessoas que tiveram traumatismo craniano. O descobrir, desvendar os mistérios do cérebro e uma coisa fantástica e é um passo para o desenvolvimento”.


Fonte : G1 Ciência & Saúde

Wednesday, September 24, 2008

Sons Relaxantes Ajudam A Reduzir A Pressão Sanguínea


O trabalho foi apresentado na 62ª Conferencia para Pesquisa da Hipertensão.


Depois de quatro meses, a pressão sistólica dos participantes diminuiu 6,4%.


Um estudo anual apresentado em um congresso da Associação Americana do Coração afirma que ouvir sons relaxantes pode ajudar a reduzir a pressão sanguínea em idosos hipertensos.


O estudo foi realizado na Universidade de Seattle e no centro cardiovascular da mesma cidade.


Durante quatro meses, tres vezes por semana, um grupo de 41 idosos com hipertensão foi exposto a diferentes sons durante uma sessão de 12 minutos.


Os participantes estavam divididos em dois grupos. O primeiro, formado por 20 pessoas, ouviu uma voz suave que lhes pedia para relaxar todo o corpo e respirar profundamente enquanto o som das ondas do mar soava ao fundo. O segundo grupo, com 21 idosos, escutou durante esse tempo uma sonata de Mozart.


Os pesquisadores mediram as pressões sanguíneas sistólica e diastólica antes e depois de cada sessão.


Depois de quatro meses, nos dois grupos a pressao sistólica diminuiu 6,4% (de 141 a 132) no grupo que seguiu o programa de relaxamento, e quase 5% (de 141 a 134) no que ouviu Mozart. A pressão diastólica, por outro lado, não diminuiu significativamente em nenhum dos dois casos.


A autora principal da pesquisa, a professora assistente da Universidade de Seattle Jean Tang, explicou que outros estudos sugerem que uma redução de 5 mmHg na pressão sistólica pode diminuir em 9% as mortes causadas por uma doença coronária e em 14% as relacionadas com derrame cerebral.


A pequena diferenca entre os grupos, segundo Tang, pode ser a atenção dos participantes durante as sessões de audição. Entre os que escutaram música clássica, alguns possivelmente não relaxaram seus corpos.


Os tratamentos deste tipo, baseados na audição de sons como os empregados neste estudo - conhecidos como binaurais, são utilizados com sucesso há anos para tratar de dores crônicas ou no treinamento de atletas.


Tang argumentou que o efeito benéfico deste tipo de tratamento - com sons binaurais - estaria no fato de que eles “regulam as ondas cerebrais para o nível alfa, com um efeito acalmante sobre os ouvintes que se concentrarem”.


Segundo ele, o método de relaxamento atua sobre o sistema nervoso parassimpático, que reduz a pressão sanguínea ao relaxar os vasos.


Fonte : EFE através do G1 Ciência & Saúde


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