Monday, June 8, 2009

Alemães Criam Óculos Virtuais Interativos




O sistema e uma nova abordagem no segmento de HMDs (Head-Mounted Displays), os "óculos de realidade virtual" usados para transportar o usuário a mundos de fantasia ou apresentar mais informações sobre o mundo real.


Os modelos já existentes são muito pesados e desajeitados, mas o desenvolvimento alemão é integrado em um chip CMOS de apenas 19,3 x 17 mm, montado na haste dos óculos, perto da dobradica. As informações são projetadas na lente dos óculos de modo que, para o usuário, elas parecam estar "flutuando" em pleno ar a um metro de distância.


O projetor usa tecnologia OLED para produzir uma imagem de alto brilho que não fique "lavada" por causa da luz ambiente. Um sistema de rastreamento detecta o movimento dos olhos do usuário, que pode selecionar itens de um menu, rolar uma pagina de texto ou trocar uma imagem apenas olhando na direção da opção correspondente.


Por isso, os pesquisadores do IPMS dizem que seu sistema e "bidirecional": o usuário não só recebe informações (as imagens projetadas), como envia respostas para o sistema (através do movimento dos olhos).


Segundo o Dr. Michael Scholler, Gerente de Negócios do IPMS, os novos óculos são vantajosos em qualquer situação em que o usuário precisa consultar informação adicional, mas não tem as mãos livres para usar um teclado ou mouse. Imagine um mecânico olhando para o motor do carro e vendo, sobre a imagem real, um passo-a-passo com os reparos que tem que realizar, ou um médico que tenha acesso a ficha completa do paciente apenas olhando para ele.


O Instituto Fraunhofer para Microsistemas Fotônicos e integrante da prestigiada Sociedade Fraunhofer, um conjunto de institutos que pesquisam e desenvolvem novas tecnologias usando ciência aplicada. A mais conhecida das inovações da Sociedade Fraunhofer foi a invenção, em 1994, do hoje onipresente formato de audio MP3, que trouxe a associação mais de cem milhões de euros em royalties no ano de 2005.


Não há informações sobre preço ou planos de comercialização da tecnologia, mas os pesquisadores do IPMS afirmam já estar trabalhando em sua próxima geração.


Fonte: JB Online

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