Um pouco da história:
A data marca início do movimento organizado. Há exatos 34 anos, 150 prostitutas francesas ocuparam uma igreja na cidade de Lyon, dando início a manifestações contra assassinatos de colegas, repressão policial e pelo direito de exercer a profissão.
No dia 2 de Junho de 1975, prostitutas ocuparam a igreja de Saint-Nizier, em Lyon, na França. Elas eram 150 e protestavam contra multas, prisões e até assassinatos de colegas que nem sequer eram investigados. Tudo isso fazia parte da chamada "guerra contra o rufianismo" que costumava processar maridos e filhos de prostitutas, por se beneficiarem dos rendimentos das mulheres e mães. Por conta da repressão, tabernas deixaram de alugar quartos para as trabalhadoras do sexo, com medo da repressão policial.
A diretoria da igreja e a população de Lyon apoiaram a manisfestação e deram proteção as prostitutas. A ocupação da igreja foi transmitida por todos os meios de comunicação no país e no exterior, inclusive no Brasil. As mulheres exigiam que o seu trabalho fosse considerado "útil à França como qualquer outro". Outras 200 prostitutas percorreram as ruas em carros, distribuindo filipetas com denuncias de que eram vítimas de perseguição policial, o que as impedia de trabalhar. Uma carta foi enviada ao então presidente da Franca, Giscard d´Estaing.
O movimento se ampliou para outras cidades francesas, como Marselha, Montpellier, Grenoble e Paris, onde profissionais do sexo entraram em greve. Dez dias apos a tomada da igreja, as 5 horas da manha de 10 de junho de 1975, as mulheres foram expulsas da igreja de Saint-Nizier pela policia. A coragem de denunciar o preconceito, a discriminação e as arbitrariedades fez com que as prostitutas de Lyon entrassem para a história.
Em dezembro de 2004, entrou no ar a versão online do Beijo da Rua, um jornal brasileiro voltado para as prostitutas. A publicação traz reportagens sobre o dia a dia das profissionais do sexo e sobre aspectos gerais de saúde, principalmente a prevenção de doenças transmissíveis e HIV/Aids. O jornal recebe apoio do programa Nacional de DST e Aids do Ministério da Saúde.Publicado em versão impressa desde 1988, o Beijo da Rua foi criado pelo grupo Dávida, uma organização de prostitutas com sede no Rio de Janeiro.
A Campanha da Sespa
O tema da campanha lançada pela Secretaria de Estado de Saúde Pública do Pará ( Sespa ) e " Respeito e Bom e Elas Gostam " e o seu foco principal e na prevenção das doenças sexualmente transmissíveis e da Aids neste público. Além disso, a campanha também abordara temas como direitos humanos e trabalhistas das prostitutas e a violência acometida contra esse tipo de trabalhadores.
A campanha vai trabalhar ainda com ações voltadas para o público de travestis que são profissionais do sexo na grande Belém. A campanha e uma novidade da coordenação que trabalhara o tema de forma pioneira no estado. Durante três dias, técnicos visitarão uma boate da capital com oficinas, testagem rapida para o HIV, aconselhamento e distribuição de material educativo de prevenção.
Fonte:
Acorda Pará
Sespa
Ministério da Saúde
A data marca início do movimento organizado. Há exatos 34 anos, 150 prostitutas francesas ocuparam uma igreja na cidade de Lyon, dando início a manifestações contra assassinatos de colegas, repressão policial e pelo direito de exercer a profissão.
No dia 2 de Junho de 1975, prostitutas ocuparam a igreja de Saint-Nizier, em Lyon, na França. Elas eram 150 e protestavam contra multas, prisões e até assassinatos de colegas que nem sequer eram investigados. Tudo isso fazia parte da chamada "guerra contra o rufianismo" que costumava processar maridos e filhos de prostitutas, por se beneficiarem dos rendimentos das mulheres e mães. Por conta da repressão, tabernas deixaram de alugar quartos para as trabalhadoras do sexo, com medo da repressão policial.
A diretoria da igreja e a população de Lyon apoiaram a manisfestação e deram proteção as prostitutas. A ocupação da igreja foi transmitida por todos os meios de comunicação no país e no exterior, inclusive no Brasil. As mulheres exigiam que o seu trabalho fosse considerado "útil à França como qualquer outro". Outras 200 prostitutas percorreram as ruas em carros, distribuindo filipetas com denuncias de que eram vítimas de perseguição policial, o que as impedia de trabalhar. Uma carta foi enviada ao então presidente da Franca, Giscard d´Estaing.
O movimento se ampliou para outras cidades francesas, como Marselha, Montpellier, Grenoble e Paris, onde profissionais do sexo entraram em greve. Dez dias apos a tomada da igreja, as 5 horas da manha de 10 de junho de 1975, as mulheres foram expulsas da igreja de Saint-Nizier pela policia. A coragem de denunciar o preconceito, a discriminação e as arbitrariedades fez com que as prostitutas de Lyon entrassem para a história.
Em dezembro de 2004, entrou no ar a versão online do Beijo da Rua, um jornal brasileiro voltado para as prostitutas. A publicação traz reportagens sobre o dia a dia das profissionais do sexo e sobre aspectos gerais de saúde, principalmente a prevenção de doenças transmissíveis e HIV/Aids. O jornal recebe apoio do programa Nacional de DST e Aids do Ministério da Saúde.Publicado em versão impressa desde 1988, o Beijo da Rua foi criado pelo grupo Dávida, uma organização de prostitutas com sede no Rio de Janeiro.
A Campanha da Sespa
O tema da campanha lançada pela Secretaria de Estado de Saúde Pública do Pará ( Sespa ) e " Respeito e Bom e Elas Gostam " e o seu foco principal e na prevenção das doenças sexualmente transmissíveis e da Aids neste público. Além disso, a campanha também abordara temas como direitos humanos e trabalhistas das prostitutas e a violência acometida contra esse tipo de trabalhadores.
A campanha vai trabalhar ainda com ações voltadas para o público de travestis que são profissionais do sexo na grande Belém. A campanha e uma novidade da coordenação que trabalhara o tema de forma pioneira no estado. Durante três dias, técnicos visitarão uma boate da capital com oficinas, testagem rapida para o HIV, aconselhamento e distribuição de material educativo de prevenção.
Fonte:
Acorda Pará
Sespa
Ministério da Saúde
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